sexta-feira, 30 de março de 2012

Mais um barão do tráfico!!!


Mais oito pés de maconha apreendidos em Simonésia

Foram apreendidos mais oito pés de maconha plantados na região da Barra de Palmeiras, numa mata perto da cidade de Simonésia. A denúncia de que havia mais plantas chegou à Polícia Militar nesta quinta-feira, 29, dois dias depois da prisão de Ulisses Franzoni Alves Borela, 29 anos, com outros quinze pés de maconha.
Na nova incursão, Policiais Militares de Simonésia, Santana e Manhuaçu fizeram uma varredura na mata para levantar se havia mais pés de maconha. Houve denúncias informando a existência de outras mudas. No final da operação, foram encontradas oito plantas.
Na terça-feira, uma operação que envolveu 25 militares descobriu uma plantação de maconha próximo ao Parque de Exposições da cidade de Simonésia.
O comandante do destacamento de Simonésia, Sargento Alan, contou que existia uma verdadeira plantação de maconha no local. “Fomos informados de que havia a plantação através de denúncias anônimas via cartas e telefônicas. A mata é densa e dificultou um pouco os trabalhos, uma vez que propicia várias rotas de fuga. Conseguimos encontrar, não só os pés de maconha, mas também o autor quando ele regava as plantas”, disse.
A polícia informou que já fazia o monitoramento das ações do suspeito. Durante a sua prisão, os policiais tiveram que matar um cachorro da raça pitbull que Ulisses soltou para avançar na equipe de militares.
O Comandante da 72ª Companhia da Polícia Militar de Manhuaçu, Capitão Adenilson, informou que a partir da prisão surgiram novas denúncias. Um cidadão conhecido como Pangaré também teria envolvimento no cultivo, mas não foi localizado ainda. “Com as novas informações, montamos a segunda operação e localizamos mais oito pés de maconha. Alguns eram mudas que seriam replantadas em outras áreas”, detalhou.
Ulisses foi encaminhado, juntamente com as mudas apreendidas, para a 6ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Manhuaçu.

Carburando!!!


Stone pipe


Viagem progressiva


véi...


quarta-feira, 28 de março de 2012

terça-feira, 27 de março de 2012

_\|/_Música do dia


Adidas


Hemp tradução


Is This Love / Bob Marley

I wanna love you and treat you right
I wanna love you every day and every night
We'll be together with a roof right over our heads
We'll share the shelter of my single bed
We'll share the same room, yeah, oh jah provide the bread

Is this love, is this love, is this love
Is this love that I'm feeling?
Is this love, is this love, is this love
Is this love that I'm feeling?

I wanna know, wanna know, wanna know now
I got to know, got to know, got to know now
I, I, I, I, I, I, I, I, I, I'm willing and able
so I throw my cards on your table

I wanna love you, I wanna love and treat, love and treat you right
I wanna love you every day and every night
We'll be together yeah, with a roof right over our heads
We'll share the shelter yeah, oh yeah, of my single bed
We'll share the same room yeah, oh jah provide the bread

Is this love, is this love, is this love
Is this love that I'm feeling?
Is this love, is this love, is this love
Is this love that I'm feeling?
wo-o-o-oah!

Oh yes I know, yes I know, yes I know now
Oh yes I know, yes I know, yes I know now
I, I, I, I, I, I, I, I, I, I'm willing and able
so I throw my cards on your table

See I wanna love ya, I wanna love and treat ya, love and treat you right
I wanna love you every day and every night
We'll be together with a roof right over our heads
We'll share the shelter of my single bed
We'll share the same room yeah, oh jah provide the bread
We'll share the shelter of my single bed

Isto É Amor?

Eu quero te amar e te tratar bem
Eu quero te amar todos os dias e todas as noites
Nós estaremos juntos com um telhado bem acima das nossas cabeças
Nós dividiremos o aconchego da minha cama de solteiro
Nós dividiremos o mesmo quarto, yeah, oh Jah garanta o pão

Isto é amor, isto é amor, isto é amor
Isto é amor que eu estou sentindo?
Isto é amor, isto é amor, isto é amor
Isto é amor que eu estou sentindo?

Eu quero saber, quero saber, quero saber agora
Tenho que saber, tenho que saber, tenho que saber agora
Eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu estou pronto e capaz.
Então eu jogo minhas cartas na sua mesa

Eu quero te amar, eu quero te amar e te tratar, te amar e te tratar bem
Eu quero te amar todos os dias e todas as noites
Nós estaremos juntos yeah, com um telhado bem acima das nossas cabeças
Nós dividiremos o aconchego yeah, oh yeah, da minha cama de solteiro
Nós dividiremos o mesmo quarto yeah, oh Jah garanta o pão

Isto é amor, isto é amor, isto é amor
Isto é amor que eu estou sentindo?
Isto é amor, isto é amor, isto é amor
Isto é amor que eu estou sentindo?
wo-o-o-oah!

Oh sim eu sei, sim eu sei, sim eu sei agora
Oh sim eu sei, sim eu sei, sim eu sei agora
Eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu estou pronto e esperando
Então eu jogo minhas cartas na sua mesa

Veja eu quero te amar, eu quero te amar e te tratar, te amar e te tratar bem
Eu quero te amar todos os dias e todas as noites
Nós estaremos juntos com um telhado bem acima das nossas cabeças
Nós dividiremos o aconchego da minha cama de solteiro
Nós dividiremos o mesmo quarto yeah, oh Jah garanta o pão
Nós dividiremos o aconchego da minha cama de solteiro

pipe


que viaje!!!


Na boa véi


segunda-feira, 26 de março de 2012


Tem pipe???


A maconha contra o desenvolvimento do HIV



Alguns componentes da maconha podem inibir a multiplicação do HIV, ao menos em sua etapa final, ao atuar sobre os receptores virais, afirmam cientistas da Escola de Medicina Mount Sinai (EUA).

Os pesquisadores acharam que as células imunitárias dos receptores do cannabis (canabinoides CB1 e CB2) podiam afetar à propagação do HIV, publicou a revista PLoS ONE.

Os CB1 são os responsáveis da euforia e dos efeitos anticonvulsivos da maconha; os CB2 (no sistema imune a maioria) são responsáveis da ação anti-inflamatória.

Quando os cientistas de Mount Sinai trataram as células com um canabinoide que desencadeia CB2 encontraram que o receptor CB2 bloqueava um processo de sinalização do HIV e desse modo suprimia a infecção de células imunitárias em repouso.
Usaram então terapias só com receptores CB2, usando um químico que provocava CB2 nas células imunitárias infectadas pelo HIV. A consequência foi que se reduziu a infecção do resto das células.

Depois da investigação, os cientistas querem agora compreender como se comportam estes receptores sobre o vírus. Desse modo poderiam desenvolver novos fármacos que freassem a progressão da Aids.

fonte http://www.bulhufas....to-do-hiv/4826/ 

PIPE


Bender seu malandro


_\|/_Musica do dia


sábado, 24 de março de 2012

Salvia Divinorum: Erva Com Nome De Tempero.

Quando alguém escuta a palavra sálvia, logo imagina que o tema da conversa é o tempero, usado em pratos gordurosos como omeletes e molhos à base de manteiga. Mas esta é a salvia officinalis. Ela tem uma prima, a salvia divinorum. Originalmente, era aplicada pelos índios mazatecas, do México, em cerimônias e para curar diarréia, dor de cabeça, reumatismo e anemia, mas vem sendo procurada devido a seus efeitos alucinógenos. 

Existem diferentes maneiras de usar. A maioria das pessoas fuma em um recipiente de vidro chamado bongo ou em cachimbos, mas há outros métodos. Os Mazatecas usavam os dois tradicionais: infusão e mastigação. Eles esfregavam as folhas e espremiam o sumo, bebendo misturado com água. Acreditavam que a planta perde suas propriedades quando chega ao estômago. Por isso, bochechavam o líquido, pois a maioria dos efeitos resultaria da absorção pelo tecido da boca.



Advertência brasileira 

Nos Estados Unidos, a maioria das federações permite o uso irrestrito da divinorum. Estudos da Associação de Centros de Controle de Venenos — Association of Poison Control Centers, e do Sistema de Observação à Exposição Tóxica — Toxic Exposure Surveillance System (TESS) apontam que, no país, não há qualquer ocorrência sobre danos causados pelas diversas formas de utilização da salvia. 

Não há estudos conclusivos sobre os possíveis males ou benefícios dessa planta, mas o Ministério da Saúde ressalta que a inalação constante de qualquer fumaça pode reduzir a capacidade respiratória dos pulmões.

Pai Troll


Tumbas chinesas revelam uso de maconha há 2.700 mil anos


O primeiro carregamento de maconha conhecido da história foi utilizado com fins terapêuticos ou religiosos no oeste da China há 2.700 anos, segundo os cientistas que o encontraram entre os pertences de uma misteriosa múmia de um homem loiro e de olhos azuis.   No ano de 2003, os arqueólogos acharam um pequeno saco com 789 gramas da erva em uma das múmias caucasianas das 500 tumbas escavadas em pleno Deserto de Gobi e perto de Turpan (na região ocidental chinesa de Xinjiang). Inicialmente, pensaram que se tratava de coentro, mas as últimas análises botânicas não deixam dúvidas: era maconha.   Os 789 gramas de cannabis foram encontrados entre os restos de um homem que morreu aos 45 anos, de cabelo e olhos claros, de alto nível social e equipado com materiais que apóiam a teoria de que se tratava de um xamã da cultura Gushi.   "É uma questão de dedução científica e é mais que provável que o cannabis fosse utilizado com fins psicoativos ou médicos", declarou à Agência Efe Ethan Russo, responsável da análise e professor convidado da Academia Chinesa de Ciências Sociais (ACCS).   O botânico, também professor do departamento de farmácia da Universidade de Montana, nos Estados Unidos, acrescenta que as ervas podem ter sido usadas com fins religiosos.   Russo ressalta que as análises praticados em 11 gramas do carregamento evidenciam que a maconha pertencia "a uma variedade de droga que se cultivava" e, além disso, não consta que o cânhamo tenha sido utilizado nessa região como alimento nem para confeccionar tecidos.   As análises genéticas demonstraram a presença do psicoativo THC, o tetrahidrocanabinol, responsável pelo efeito narcótico, segundo revela a equipe em seu artigo, publicado este mês na revista britânica Journal of Experimental Botany, de Oxford.   Segundo Russo, que trabalhou com uma equipe de 18 cientistas, em sua maioria chineses, se trata de uma descoberta muito importante que não só "diz muito sobre como viviam nossos antepassados, mas também prolonga o período pelo qual podemos dizer que o cannabis era utilizado com fins psicoativos".   Até hoje, as datações mais antigas do uso de maconha com fins narcóticos são da Judéia, há 1.700 anos, onde era consumida como sedativo nos partos, e algumas sementes com uso indefinido foram achadas na região nepalesa de Mustang, há entre 2.200 e 2.500 anos, e em Pazyryk, na Sibéria, há entre 2.400 e 2.500 anos.   No entanto, a equipe de Russo não pôde desvelar como a maconha era consumida, já que não foram encontrados cachimbos ou outros utensílios de inalação junto à múmia, nem se o uso da maconha era freqüente nesta cultura.   "A quantidade neste túmulo era substancial, 789 gramas. Seu uso poderia estar restrito aos xamãs, ou talvez, só os mais importantes dessa classe fossem enterrados com as ervas. Foram encontrados cannabis em duas das 500 tumbas escavadas. E restam mais de 2 mil", disse.   O descobrimento revela também características da misteriosa cultura Gushi, que floresceu a partir do século XIX a.C. no oeste da China.   "Os Gushi amavam suas vidas, e achavam que depois da morte sua alma continuaria vivendo em outro mundo. Mas não podiam se comunicar com os mortos diretamente, necessitavam de um xamã para isso. Talvez o cannabis fosse utilizado para isso", disse à Efe Jiang Hong-Em, da ACCS.   Sabe-se que o dono do cannabis, o xamã caucasiano, morreu nas proximidades das montanhas de Tianshan, já que seu esqueleto não apresenta um estado de conservação tão perfeito quanto os outros que estão nos 2.500 túmulos, favorecido por um clima extremamente árido e o solo alcalino.   Quanto aos Gushi, eram nômades caucasianos que falavam uma língua indo-européia, por isso que se acredita que se tratava de um povo original do Mediterrâneo Oriental ou da Ásia Central (segundo as teorias), que viveram há 4 mil anos nas bacias do Tarim e de Turpan.   Os Gushi acreditavam em deuses sincréticos, criavam cavalos e outros animais, cultivavam a terra e eram temidos por sua habilidade com o arco.   As primeiras notícias escritas sobre essa cultura são chinesas, datam de cerca de dois mil anos atrás e os chamam de "a linhagem da lua", em alusão a seus ritos lunares de fertilidade, mas também de "cachorros bárbaros do Oeste", cavaleiros guerreiros que habitavam o deserto de Taklamakán.


_\|/_ Musica do dia



quinta-feira, 22 de março de 2012

Enquanto isso...


Cardozo diz que há preconceito do Judiciário com usuário de droga

Cardozo diz que há preconceito do Judiciário com usuário de droga
Publicado: 21/03/2012





BRASÍLIA - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou na manhã desta quarta-feira, que o Poder Judiciário precisa deixar de lado a postura de ser o "dono absoluto da verdade" e entrar em contatos com outros agentes e profissionais de outras áreas para entender como, de fato, se dá a realidade. O ministro referia-se ao entendimento dos juízes sobre usuários de drogas. Para, ele há um preconceito do Judiciário com os jovens que consomem entorpecentes.
- É preciso não confundir as coisas. O preconceito é óbice para que a legislação (Lei Antidroga, que distingue usuário de traficante) seja cumprida. Não pode ser o dono absoluto da verdade. O tráfico exige o tratamento duro, mas o usuário para não pode ser tratado como traficante e precisa ser entendido como um problema de saúde pública - disse José Eduardo Cardozo, na abertura do seminário "Integração de competências no Desempenho da Atividade Judiciária com Usuários e Dependentes de Drogas, que acontece no auditório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no STF.
O vice-presidente do STF, ministro Ayres Britto, também participou e sua posição nesse tema foi na mesma linha do ministro da Justiça.
- O juiz tem dificuldade em fazer a distinção. O universo do traficante ele conhece muito bem, é fácil. Mas o do usuário exige certa psicologia, é mais subjetivo. Por isso, é preciso ouvir os profissionais de outras áreas, é preciso haver essa abertura do Judiciário - disse Ayres Britto.
A corregedora Nacional de Justiça, Eliana Calmon, criticou o Judiciário e afirmou que a nova concepção desse Poder envolve interpretação do direito segundo as necessidades da sociedade.
- O magistrado é sempre a dar a última palavra. Mas não pode ser assim. Tem que compartilhar o debate com outros setores, principalmente nessa questão de drogas. O juiz não é mero aplicador da lei. Isso está sendo abolido na magistratura...A droga é uma questão social complexa. O magistrado não pode ser mero interpretador de texto. Precisa ser mais que isso - disse Eliana Calmon.
O seminário apresentou como vai se dar a integração entre setores do governo, mais o CNJ, a USP e outros setores do Judiciário, envolvendo também o Ministério Público sobre como agir em relação aos usuários de drogas. Serão capacitados cerca de 15 mil profissionais para lidar com esse problema.

_\|/_Musica do dia


Baseado fake


Pai denuncia filho e polícia encontra 399 pés de maconha na Bahia



Pai foi espancado pelo filho, pois não concordava com a atitude dele.
Polícia encontrou plantação na fazenda de Jaguaquara nesta sexta-feira.



Uma plantação de maconha foi descoberta pela polícia na madrugada desta sexta-feira (16), na zona rural de Jaguaquara, região sudoeste da Bahia. De acordo com informações da polícia, no local foram encontrados 399 pés de maconha.
Segundo a polícia, o suspeito havia agredido o pai no mês de fevereiro deste ano e a vítima foi até a delegacia para registar a queixa. Com medo de ser preso, o suspeito fugiu do local. Passado algum tempo, o agressor retornou para a fazenda, que pertence à família, e o pai novamente acionou a polícia e, desta vez, afirmou que o filho mantinha uma plantação de maconha no local.
“Ele batia no pai porque ele não queria que ele plantasse maconha. Na primeira vez que o pai registrou a queixa aqui [em fevereiro] parecia um Frankenstein. É um monstro”, comentou o agente que participou da prisão do suspeito.
Polícia apreendeu 399 pés de maconha em fazenda (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

A polícia foi até a fazenda da vítima na madrugada desta sexta-feira e ao chegar no local encontrou o suspeito e a mulher dele, que está grávida de oito meses. No momento da ação, o homem estava com 37 pacotes de sementes e um quilo de maconha que já estava pronta para o consumo, informou a polícia. Após ser pressionado pelos policias, o suspeito confessou que mantinha uma plantação de maconha na terra de um tio que mora em São Paulo. No local, estavam plantados 399 pés de maconha que foram apreendidos.
O suspeito foi preso em flagrante e afirmou em depoimento que a maconha estava sendo cultivada para consumo próprio e que é viciado em maconha desde os 11 anos. Ele foi preso em flagrante e está detido na delegacia de Jaguaquara. A mulher do suspeito confessou que sabia da existência da plantação e pedia que o marido destruísse o cultivo, mas ele se recusava. Segundo a polícia, ela foi ouvida e liberada. O suspeito foi preso em flagrante por crime de cultivo de substância entorpecente.
Fonte: http://g1.globo.com/...a-na-bahia.html 

Amigo de infância


quarta-feira, 21 de março de 2012

prenso na mente, chapô bitch!!!



_\|/_Música do dia




Maconha: enrolando a cura




 

Quando a droga<br>move carros<br>(literalmente)A pesquisa veio de Harvard – e não da cabeça de algum doidão em Kingston. Foi nos laboratórios da melhor universidade do mundo que cientistas trataram com THC, o princípio ativo da maconha, ratos preparados para desenvolver câncer no pulmão. Depois de 3 semanas, chegaram à seguinte conclusão: os ratos que receberam o tratamento com THC apresentaram tumores 50% menores que um outro grupo de ratos, esse sem acesso ao tratamento especial. A pesquisa de Harvard tem sido tratada como pioneira pela imprensa americana. Mas não é bem assim. Tão surpreendente quanto o resultado é saber que os médicos não descobriram nada de novo. Maconha pode ajudar a tratar o câncer? Tem gente falando disso desde 1974!

Há 7 anos um estudo semelhante feito na Espanha mostrou resultados bem parecidos. Na pesquisa daUniversidade Complutense de Madri, 1 em cada 5 ratos tratados com THC se curou de um tumor no cérebro. Mais velha ainda é a descoberta dos pesquisadores da Faculdade Médica da Virgínia. Em 1974, eles notaram que o tratamento de 20 dias com THC reduziu significativamente o tamanho dos tumores em ratos com câncer de pulmão. Que fique bem claro: nenhuma dessas pesquisas permite afimar que “maconha cura câncer”. Mas todas apresentam uma importante linha de investigação na luta contra adoença, que mata 7 milhões de pessoas por ano.
E por que você nunca soube disso? Porque a descoberta dos anos 70 causou um efeito bizarro: a suspensão de todas as verbas federais americanas para pesquisas sobre os efeitos da maconha. Mais tarde, o governo dos EUA ainda estimularia as universidades a destruir as pesquisas feitas com o THC. “Havia uma pressão ideológica para diminuir os estudos nessa área”, diz o psiquiatra Dartiu Xavier da Silveira, do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas da Unifesp. “A ciência já passou por isso em outros momentos. Os nazistas pesquisaram os efeitos do tabaco, mas o trabalho deles foi descartado por questões ideológicas. Anos depois, confirmou-se uma série de coisas que eles sabiam havia décadas.”
texto: Tarso Araujo